Que o Instagram é a rede social em que o conteúdo visual e a estética predominam, nós já sabemos. Quanto mais bonitas são as fotos e vídeos, maior o engajamento e o impacto dos conteúdos.

Por esse motivo, apelo visual que o Instagram proporciona presta um ótimo serviço que pode ser utilizado para diferentes indústrias, em particular a do comércio eletrônico.

Tá, mas como fazer isso?

Muitas vezes o Instagram é utilizado como um catálogo virtual (ou lookbook virtual) das marcas e isso começou a atrair muitos varejistas, que usam o aplicativo como canal de venda direta de seus produtos. Nos Estados Unidos, por exemplo, o aplicativo gera uma média de US$ 65 por pedido, de acordo com estudo de mercado.

Posts patrocinados e conteúdos orgânicos devem ser usados estrategicamente, podendo variar desde um “behind-the-scenes” no desenvolvimento de seus produtos, como posts dos membros da empresa ou até vídeos tutoriais para seus seguidores.

Porém, uma outra estratégia que vem ganhando bastante espaço fora do Brasil e está virando uma tendência, é monitorar e potencializar os conteúdos gerados por seus próprios clientes, com objetivo de humanizar sua comunicação, aproximando-se ainda mais da sua comunidade e inspirando a interação e engajamento com eles.

Por exemplo, a West Elm, e-commerce do setor de móveis & decoração, não usa Instagram como um veículo tradicional de marketing. Além das publicações na rede imitarem uma conta pessoal de um blogger de estilo de vida, sem logos ostensivos ou colocação de produtos, a marca posta e faz curadoria das fotos geradas pelos próprios clientes, terminando cada post com a marcação do perfil do cliente –autor, envolvendo sua comunidade e sua afinidade com o Instagram.

Veja no exemplo abaixo, uma imagem respostada pelo @kianblo pela West Elm:

A outra forma de potencializar e divulgar como seus consumidores interagem com a marca é no próprio site. A marca inseriu diversas social galleries no site com objetivo de usar o apelo visual das fotos postadas por clientes reais dentro do seu site:

Engajamento é o objetivo final, mas e se pudéssemos aumentar os resultados, trazendo ele para dentro do e-commerce?

No Brasil, quem vem conseguindo fazer isso com perfeição é a Live!, e-commerce de moda feminina fitness. Se a estratégia estava funcionando dentro do Instagram e o número de seguidores estava aumentando, o engajamento estava aumentando, por que não colocar replicar isso para a loja virtual?

Para desenvolver essa solução a Live fez parceria com a Squid, startup brasileira que desenvolveu uma plataforma capaz de monitorar as redes sociais, fazer curadoria e distribuir os conteúdos gerados pelos próprios usuários das marcas e e-commerces.

A Live! criou uma página em que conseguiu expor suas seguidoras e seus produtos simultaneamente! Veja você mesmo o resultado: http://www.liveoficial.com.br/teamlive

Ao puxar as fotos do Instagram, a loja consegue vincular as fotos aos produtos que as clientes estavam usando. É aí que se consegue aumentar a conversão das lojas virtuais, já que ao mostrar foto de clientes da marca, outros usuário se tornam mais propensos à compra por se identificarem com outros clientes (o chamado social proof).

Utilizando as clientes como modelos, a Live! incentiva sua comunidade a interagir e divulgar ainda mais a marca. Além disso, ela também consegue determinar quais as fotos que estão convertendo mais vendas!