Soluções sob demanda mudam foco da infraestrutura para a capacidade de entrega e aceleram o desenvolvimento do e-commerce
Com o crescimento da demanda dos usuários por velocidade, adaptabilidade e acesso a partir de múltiplos dispositivos, os CIOs e gestores de TI enfrentam todos os dias o desafio de aumentar a eficiência da infraestrutura de tecnologia para lidar com demandas crescentes e novos recursos. No e-commerce essa situação apresenta dois agravantes: o crescimento acelerado das vendas, que exige a expansão contínua da infraestrutura; e a sazonalidade das vendas, que exerce forte pressão sobre os sistemas em determinadas épocas do ano.
Dimensionar a demanda sempre foi difícil, pois, mesmo quando as exigências de infraestrutura eram conhecidas, era preciso decidir atender ao pico da demanda (e ter recursos ociosos por bastante tempo) ou garantir um determinado nível de serviço e conviver com inevitáveis perdas em momentos de pico.
O desenvolvimento de soluções “as a Service” trouxe uma nova dimensão para o melhor aproveitamento da infraestrutura de TI e uma verdadeira revolução na estrutura tecnológica do varejo. A discussão sobre custos, segurança, performance, disponibilidade e confiabilidade ganhou dois novos elementos: a escalabilidade e a elasticidade das soluções em nuvem.
Escalabilidade x Elasticidade
Embora as duas expressões possam muitas vezes ser usadas como sinônimos, existem diferenças entre elas e é importante entendê-las para garantir que as necessidades de negócios sejam bem atendidas. A escalabilidade é a capacidade de lidar com mudanças de demanda a partir da adição ou subtração de recursos. Já a elasticidade é a capacidade de ampliar ou reduzir recursos de forma automatizada e em tempo real para adaptar os sistemas às mudanças de demanda, otimizando o uso dos recursos.
Sistemas elásticos são extremamente importantes no e-commerce, uma vez que a demanda sempre apresenta variações e a possibilidade de reduzir o uso da infraestrutura gera diminuição de custos. Em um negócio de baixas margens, contar com sistemas de grande elasticidade é uma forma de ter alta disponibilidade e, ao mesmo tempo, manter os custos sob controle (já que os gestores não estão pagando por recursos que não usam).
Segurança das informações
Estar 100% aderente às regulamentações sobre o uso de dados não é uma opção, e sim uma necessidade. Os custos dos vazamentos de dados continuam em alta e a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trará novos desafios para o varejo brasileiro. Contar com plataformas que sejam aderentes aos principais padrões de segurança do mercado, como o PCI DSS, é condição básica para empresas que queiram criar negócios confiáveis e não estejam dispostas a arriscar sua reputação em uma invasão de seus sistemas.
É preciso ter flexibilidade
O ritmo de inovação no varejo global é acelerado e os consumidores têm adotado rapidamente quaisquer novidades que reduzam atrito e melhorem o nível de serviço. Por isso, a infraestrutura de TI precisa ser flexível para lidar com novos recursos sem a necessidade de reestruturar a operação, contratar sistemas ou substituir o legado. O uso de APIs é uma forma de trazer flexibilidade a partir de padrões estabelecidos, sem elevar os custos de gestão do sistema.
A adoção de soluções flexíveis e altamente adaptáveis de infraestrutura, como Amazon Web Services (AWS), otimiza custos, acelera os negócios e garante mais segurança para as empresas. O aumento da conectividade e a possibilidade de adotar soluções sob demanda faz com que os custos de infraestrutura, que no passado eram inevitavelmente crescentes, deixem de ser um fator limitador, tanto para grandes quanto para pequenos negócios. Tudo isso faz com que a infraestrutura necessária para a implementação e a expansão de um e-commerce deixe de ser uma fonte de preocupação e passe a ser um ativo estratégico no desenvolvimento contínuo das operações da empresa.