Estudante de Ciências da Computação na Universidade de Rosário, Maxi é argentino e participa de competições de programação desde o início da faculdade. Junto com seu time, conseguiu se classificar para o ICPC, o International Collegiate Programming Contest. Para se preparar, se inscreveu em uma escola de verão em Campinas, São Paulo, e foi aí que a sua relação com o Brasil começou. Com essa experiência, aprendeu a falar português e, em 2019, participou da ICPC em Porto, onde conseguiu aprimorar um pouco mais a língua.
Com os contatos que fez no mundo dos contests, o estudante começou a prestar mais atenção nas empresas patrocinadoras e viu que elas estavam muito interessadas nos participantes. Ele sabia que queria uma oportunidade de estágio no Brasil, pela força tecnológica do país na América Latina, e escolheu a VTEX porque queria uma experiência com e-commerce. No país, enfrentou o desafio de aprender uma nova língua, novas culturas e de ter um projeto próprio para trabalhar na VTEX.
“A experiência de sair da zona de conforto, conhecer pessoas novas, em um país diferente, foi muito importante para o meu desenvolvimento.”
O projeto
O estagiário, junto com o time de Checkout, era responsável por desenvolver os componentes de endereço no momento final da compra. O objetivo era aprimorar esse serviço, diminuindo a interdependência dos componentes no back-end, para auxiliar os desenvolvedores na montagem e melhorando a experiência do usuário no processo de checkout.
A etapa de checkout é sensível e ela deve ser rápida e clara para o cliente, com o objetivo de evitar desistências, mantendo a conversão. Além disso, o estudante precisou personalizar essa experiência para os usuários de cada país. A VTEX atende mais de vinte países e, para cada um deles, existem maneiras diferentes de encontrar endereços. No Brasil, por exemplo, o CEP é muito utilizado e é eficiente. Mas nem todos os países contam com essas ferramentas de localização.
A solução
O Maxi usou a ferramenta de reverse geocoding. A partir do recurso de geolocalização presente nas plataformas da VTEX, ela consegue os dados de latitude e longitude do usuário. Com esses dados, aplica a API do Google Maps para traduzir esses números e obter um endereço. Essa API revela endereços genéricos e em linhas, então o desenvolvedor teve que traduzir novamente essas informações para a ordem do formulário (por exemplo: país, estado, cidade e bairro, nessa ordem). O estagiário também inseriu uma maneira do usuário modificar as informações, caso não fossem precisas o suficiente, o que é comum.
Ele montou o projeto focado no panorama geral dos países que a VTEX atende. Ainda assim, existem especificidades particulares de cada um. Na Colômbia, por exemplo, a API do Google Maps não funciona tão bem, então outra solução seria necessária. Focado na personalização desse serviço, os componentes foram escritos de forma mais simples, para que os outros desenvolvedores pudessem adicionar aplicações ou detalhes específicos de cada país de maneira mais fácil.
O projeto desenvolvido pelo Maxi causa impactos diretos na VTEX. Um dos principais é a economia de tempo. Com os componentes sem interdependência, os desenvolvedores não precisam saber de cada detalhe do formulário de endereço. Dessa forma, erros e bugs eventuais em partes do código são resolvidos com mais rapidez.
“Foi muito legal ver como uma empresa consegue atingir seus objetivos por meio dos projetos que ela traça.”
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