Júlia cresceu com a influência da tecnologia e da computação. Seus pais são da área e isso influenciou a escolha pelo curso de Engenharia de Computação na faculdade que ela sempre quis: a PUC-Rio. Logo no primeiro período, teve contato com programação na Apple Development Academy, um laboratório da Apple dentro da universidade que tem como objetivo promover um centro de aprendizado para jovens estudantes desenvolverem aplicativos iOS. No terceiro período, fez o processo seletivo e passou. O resultado? Dez projetos, sendo o principal o aplicativo “Chá das Cinco” para ajudar mulheres vítimas de assédio sexual. A partir daí, ficou encantada com o impacto da tecnologia na vida das pessoas.
“Eu aprendi que cada linha de código tem a capacidade de mudar e impactar a vida de alguém.”
Com os contatos da academia, conheceu a VTEX e o nosso programa de estágio. O sentimento de poder fazer uma diferença significativa foi intensificado pelo alcance da VTEX. A possibilidade de atuar em cima desse ideal foi o que fez a estudante se inscrever no processo seletivo e encarar o desafio de ter o seu próprio projeto.
Contexto
Júlia trabalhou no time de Tech Solutions na etapa de documentação dos componentes do store framework. Mas o que é isso? Quando um cliente da VTEX vai montar a frente da sua loja, ele usa a Store Framework. Dentro do VTEX IO, a framework é responsável por estabelecer a base estrutural de qualquer loja por meio de componentes customizáveis e um código open source. Ela faz com que o lojista possa modificar conteúdos da frente da loja online sem depender de um desenvolvedor por meio da ferramenta CMS (Content Management System). A framework também disponibiliza o Site Editor, que configura como cada componente dessa frente de loja se comporta dentro do código. Nele são definidos o número de entradas em uma tabela ou como será o display dos produtos de uma nova coleção de roupas, por exemplo.
Projeto
A ideia principal do projeto era utilizar o schema de cada componente, ou seja, como o componente expressa suas configurações, para descrevê-las de forma automática e centralizada. Sem essa descrição, não existia maneira de documentar a utilização dos componentes. Então, para organizar essa lista, a estagiária criou uma tabela de autodocumentação. Até então, esse processo era manual e os componentes estavam distribuídos em várias áreas de código.
Obstáculos
Em um primeiro momento, Júlia e o seu time iniciaram uma tentativa de analisar o schema estaticamente, mas viram que teriam que desistir dessa estratégia, pela complexidade que a leitura poderia trazer. Como solução, o time inseriu uma lógica no runtime de renderização do VTEX IO, que conseguia coletar informação para que o autodocumentador conseguisse extrair as propriedades dos componentes.
Com esse atalho, a desenvolvedora conseguiu focar em como lidar com os dados que recebia e renderizar as tabelas de autodocumentação. Além disso, também dedicou um pouco do seu tempo para o front-end, cuidando do design da tabela, criando feedbacks para o usuário final e aprimorando a experiência do usuário.
Dá uma olhada na demo que a Júlia apresentou sobre o seu trabalho durante o programa de estágio.
Impacto na VTEX
O projeto trouxe melhorias tanto para a equipe de desenvolvedores da VTEX, quanto para o cliente. Dessa forma, há menos interdependência entre os componentes e a montagem da frente da loja do cliente fica mais fácil e intuitiva!
“Saber que meu projeto foi um passinho a mais para a evolução da VTEX e que eu também evolui no meu tempo aqui é muito gratificante.”
O Summer Internship da VTEX é o primeiro passo para transformar a sua carreira. Para conhecer mais e saber como se inscrever no nosso programa de estágio verão 2021, acesse o link.