Conheci a VTEX no início de 2018 pelas redes sociais. Na época, uma amiga que trabalhava na sede da empresa, no Rio, compartilhava stories inacreditáveis em seu Instagram: happy hours com pizza e chope liberados às sextas-feiras, café da manhã no trabalho e um escritório incrível. No entanto, o que mais me chamou a atenção foram as pessoas. Mesmo por imagens, era possível perceber que a VTEX tinha um ambiente diferente de empresas tradicionais: lá, cada um podia ser quem era. Inclusive a minha amiga, que é lésbica.
É espantoso que esse fator seja um diferencial ainda nos tempos atuais. Mas a verdade é que esse foi um dos motivos que despertaram meu interesse na empresa. Saber que eu poderia me portar com naturalidade, sem esconder quem eu sou ou o meu relacionamento, certamente contribuiu para que eu buscasse posições em aberto na VTEX.
Em julho de 2018, fui contratada como Analista do Financeiro Internacional. Lembro-me de que desde as entrevistas me senti confortável para falar abertamente sobre minha vida pessoal – eu tinha acabado de me mudar para um apartamento com minha namorada. Desde então, não houve um dia sequer em que eu tenha sido tratada de forma diferente por ser lésbica. Para alguns, pode parecer óbvio que é assim que as coisas deveriam ser, mas para quem passou dez anos dentro do armário, esse era um mundo completamente novo e, certamente, muito mais leve.
De lá para cá, muita coisa aconteceu. Vi o Obama no VTEX Day, o escritório do Rio triplicar de tamanho, um aporte de US$ 140 milhões liderado pelo Softbank e minha carreira profissional evoluir. Hoje, lidero um time incrível de 20 pessoas. E tem só alguns meses que me dei conta da responsabilidade que carrego nessa posição.
Não falo das funções do dia a dia em si, mas sim de ser uma líder mulher, lésbica, no departamento financeiro de uma multinacional brasileira.
Acredito que minha presença nesse lugar representa um sinal de esperança para outros membros da comunidade LGBTQIA+ que não imaginam – assim como eu não imaginava – que possam levar uma vida tão… normal.
Basta uma busca rápida no Google para encontrar inúmeros estudos que comprovam os benefícios da diversidade para as empresas, como melhores resultados em inovação, turnover e, inclusive, em termos econômicos.
Na área financeira da VTEX, somos 44, sendo 57% mulheres e 9% pertencentes à comunidade LGBTQIA+. Mesmo em um setor tradicionalmente dominado por homens heterossexuais, conseguimos montar uma equipe diversa em que há não apenas representatividade, mas também proporcionalidade. Nesses dois aspectos somos um reflexo muito próximo da sociedade brasileira e tenho muito orgulho de fazer parte disso.
A VTEX completou 20 anos e seguimos evoluindo em termos de diversidade e inclusão também em outros aspectos, como cor de pele e PCD.
Valorizamos pessoas que têm a ambição de se tornar vozes de referência no mercado de e-commerce, buscam construir pensando na comunidade, e são audazes e disruptivas.
Se você se identifica com nossos valores, dê uma olhadinha aqui.