Em um ano de grande instabilidade econômica e política no Brasil, o comércio eletrônico continua apresentando taxas de crescimento muito superiores ao varejo tradicional.
De acordo com os dados do IBGE, o chamado varejo restrito – que exclui veículos, materiais de construção e combustíveis – registrou queda de 4% em 2015.
Em contra partida, o e-commerce brasileiro movimentou mais de R$41 bilhões no ano passado, valor esse que representa um aumento nominal de 15,3% se comparado a 2014, segundo dados do Webshoppers – relatório do grupo Buscapé que monitora o desenvolvimento do e-commerce no Brasil.
Para o ano de 2016, mesmo com toda a crise que nos rodeia, o comércio eletrônico deve crescer 8%, enquanto o varejo tradicional teve retração de 10% em julho, no mesmo período.
Além disso, o volume de pedidos online não para de crescer – tendo registrado um aumento de 3% em 2015. Se analisarmos as vendas totais do país em termos de varejo restrito, o comércio eletrônico já responde por 3,3% desse montante.
A criação da grande maioria das lojas virtuais começa no balcão da loja física. Apesar do número cada vez maior de empresas que já nascem na internet, o movimento natural do varejo ainda parte do físico para o virtual.
Segundo a BigData Corp, o número de lojas virtuais cresceu 21.5% e alcançou o incrível número de mais de 10 milhões de lojas. Isso já representa mais de 3% de todos os sites brasileiros.
As empresas que compõem o ecossistema de negócios voltados para o e-commerce se renovam e criam tecnologias cada vez mais adequadas ao perfil do consumidor virtual, que vive em constante ebulição.
A popularização do marketplace e a criação de plataformas de e-commerce cada vez adequadas às necessidades do consumidor virtual ajudam a reforçar a supremacia crescente da loja virtual sobre a loja física.
Dentre as inúmeras vantagens que a internet oferece como canal de vendas, podemos destacar:
- alcance infinitamente superior do público alvo;
- fortalecimento da marca;
- possibilidade de crescimento escalado;
- facilidade de segmentação e mensuração de resultados nas campanhas de marketing;
- o baixo investimento inicial.
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Se quisermos sintetizar tudo isso, podemos eleger dois fatores como fundamentais para explicar a superioridade da internet como canal de vendas: velocidade e acessibilidade.
Pela internet, o consumidor tem acesso rápido a inúmeras marcas e produtos. Antes de decidir pela compra, ele pode comparar preços e condições de pagamento. Pode conhecer os produtos de empresas localizadas a muitas milhas de distância sem se deslocar, enfrentar trânsito, filas de estacionamento ou aglomerações.
Podendo também ter acesso às descrições e detalhes técnicos dos produtos, e ainda, comparar vários modelos na própria loja e escolher o mais adequado à sua necessidade, sem a intervenção de atendentes nem sempre preparados.
Isso tudo a qualquer hora do dia ou da noite. Ele pode inclusive navegar pela loja de madrugada, quando as crianças estão dormindo, o que torna a experiência de compra muito mais tranquila e aprimora seu poder de decisão.
Além disso, ele conta com as opiniões de outros consumidores para impulsionar sua escolha. Empresas e consumidores virtuais lucram cada vez mais com a chamada prova social, que tem o papel de gerar credibilidade e criar relacionamento, potencializando as transações.
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Os gestores, por sua vez, têm acesso rápido à reação dos consumidores frente ao mix de produtos, marcas e promoções, o que acarreta na tomada de decisão infinitamente mais rápida e acertada, graças à velocidade de mensuração e análise de KPIs, os indicadores de resultados das ações de marketing.
Colabora também para o sucesso da loja virtual a inexistência de prateleiras físicas, o que por um lado, facilita exponencialmente a diversificação do mix de produtos da loja, uma vez que não há limites para a exposição – favorecendo o trabalho do gestor.
Por outro lado, proporciona ao consumidor uma experiência de compra altamente agradável e eficiente, já que basta digitar o que ele está buscando para acessar rapidamente todos os produtos disponíveis, devidamente categorizados em seus departamentos e marcas.
Nada de se deslocar por corredores intermináveis, nada de prateleiras abarrotadas, nada de vendedores indisponíveis ou despreparados.
As transações no e-commerce contam com meios de pagamento eficazes, e é cada vez mais comum que sejam realizadas por checkout transparente, onde o consumidor efetua a operação sem sair do ambiente da loja e recebe rapidamente a confirmação em seu e-mail.
A VTEX por exemplo utiliza o VTEX Smartcheckout, uma patente global que facilita ainda mais o facilita o processo de compra. Com esse inovador sistema, não há login, senha, todo o processo acontece em apenas uma página e há armazenamento de dados de cartão para compras futuras.
Nada de filas no caixa, nada de máquinas sem sinal de internet ou erros na leitura do cartão. Sabemos que o potencial do e-commerce brasileiro e latino americano ainda é precariamente explorado, justamente pela imaturidade dos pequenos e médios lojistas, cuja formação acadêmica e cultura empresarial estão tradicionalmente enraizadas no modelo do varejo físico.
O empresário ainda sabe muito pouco ou quase nada sobre o vasto ecossistema de negócios que alimenta uma operação de e-commerce. Ele quer se expandir, mas tem medo de investir em uma área que não domina. A verdade é que ele não sabe nem mesmo por onde começar.
Ao decidir montar sua loja virtual, é muito importante que ele se baseie nos três pilares que lhe garantirão uma estrutura básica de sucesso: Consultoria de e-commerce, Plataforma e Parceiro de Implantação.
A orientação da consultoria de e-commerce aponta o caminho mais curto e acertado até o go live – o chamado lançamento da loja na internet – e a posterior sobrevivência no ambiente virtual, frente a um mercado ainda desconhecido por esse lojista.
A escolha acertada da plataforma de e-commerce garante solidez e modernidade nas operações, através de uma estrutura preparada para SEO, integração com o ERP – o sistema de gestão da loja, além de outras inúmeras ferramentas facilitadoras de performance, meios de pagamento e canais de atendimento.
O parceiro de implantação se encarrega de desenhar a interface que será utilizada pelo consumidor, respeitando a identidade da empresa e o perfil do seu público, e providenciando o completo aproveitamento de funcionalidades da plataforma, valendo-se das cada vez mais festejadas estratégias de usabilidade.
É claro que o lojista também precisa considerar a importância do seu próprio papel no processo de criação da loja virtual. A uniformidade das regras de negócios entre o mundo físico e virtual transmitirá ao público a ideia de empresa grande e organizada.
Por isso, todas as políticas de troca e devolução, pagamento, segurança, bem como a história e valores da empresa devem estar acessíveis nas páginas institucionais da loja virtual. Tudo isso será absorvido também na postura de atendimento ao consumidor.
O papel de transferir para a operação de e-commerce todo o DNA da sua empresa cabe ao lojista. Trata-se de material ligado à cultura empresarial – algo que ninguém além dele poderá prover. Iniciar uma operação de vendas na internet e alcançar sucesso com o e-commerce não é uma tarefa simples.
Mas é perfeitamente possível quando se tem disciplina, quando se busca as fontes de conhecimento necessárias e principalmente quando se faz um planejamento consciente do negócio. Trata-se de uma decisão cada vez mais necessária e mandatória no papel de gestor do empresário moderno.