O evento, realizado online, abordou cases nacionais e internacionais de grandes marcas que entenderam o momento atual e saíram na frente na digitalização do comércio B2B.
Em tempos normais, as marcas levariam anos para transformarem seus modelos de negócio e aderirem à digitalização. No entanto, com as implicações da pandemia, essa transformação se tornou uma grande onda mundo afora, acelerando o processo das marcas na corrida pela aproximação com os clientes.
Esta realidade, aplicada ao contexto do comércio B2B, também revelou diversas lacunas e oportunidades neste mercado que é caracterizado por modelos mais tradicionais e a movimentação de grandes cifras. E o B2B ready foi direto ao ponto, explorando o cenário nacional e internacional deste amadurecimento digital, as tendências e os espaços abertos para o crescimento do comércio digital entre empresas.
“A pandemia e o fechamento do varejo físico foram um catalisador para o ecommerce em geral, acelerando projetos e iniciativas. O mercado B2B, por sua vez, movimenta cifras muito altas, mas só uma pequena fração é realizada por canais digitais. O B2B ready é a oportunidade de compartilhar histórias de como o comércio B2B se mostra uma capacidade estratégica em todas as indústrias. É também o momento em que ouvimos grandes nomes do mercado brasileiro e internacional.”
Isaac Pessanha – Diretor de Vendas da Unidade de Negócios B2B da VTEX Brasil
Confira a seguir os destaques do B2B ready que aconteceu no dia 12 de agosto com o apoio dos patrocinadores AWS, Avalara e Americanas Empresas:
Tendências e o panorama de mercado B2B
Com uma abertura de peso, o B2B ready contou com a apresentação de Adriano Canela, Expert Associate Partner da McKinsey & Company, com dados do mercado B2B, um panorama exclusivo de mercado e suas tendências.
Como destacou Adriano Canela: “As relações comerciais B2B estão passando por uma importante evolução e se adaptar rapidamente ao novo modelo é fundamental. No Brasil, das mais de 400 empresas entrevistadas pela McKinsey, mais da metade estão dispostas a aumentar os investimentos nos próximos 5 anos, com foco maior em comunicação, hardware e software”.
A estratégia de crescimento da OfficeMax
Na sequência, Roney Almeida, Vice-Presidente de Vendas da VTEX México, e Nícolas Gonzalez, Diretor de ecommerce e canais alternativos da OfficeMax, abordaram o tema do cliente como o centro de toda a operação.
O destaque foi como a OfficeMax, principal cadeia de suprimentos de papelaria e escritório do México, utilizou o comércio eletrônico B2B como uma das suas principais estratégias de crescimento.
“A OfficeMax nasceu como uma empresa de varejo com lojas físicas. Há mais de 20 anos, uma grande parte do nosso mercado são empresas e, lá atrás, começamos com vendas corporativas mais tradicionais. Porém, há 7 anos, identificamos a necessidade de um ecommerce para B2B, o que otimizou o processo de venda e garantiu mais comodidade aos nossos clientes”, contou Nícolas Gonzalez.
O Marketplace da Unilever na indústria de bens de consumo
O modelo de negócio B2B Marketplace da Unilever revolucionou a gestão da empresa, conectando varejistas e distribuidores em toda a Espanha. Esta história foi explorada por Daniel Viana, Head de CX da VTEX para a Europa Ocidental, e Iara Rodrigues – B2B Ecommerce Manager na Unilever.
“O projeto Compre Ahora é um marketplace que tem como proposta de valor criar um novo canal de vendas para as lojas independentes da Espanha. Os desafios foram a digitalização da operação, a maximização de todas as oportunidades, além de promover melhores experiências aos usuários com base nos dados”, contou no B2B ready Iara Rodrigues.
O B2B da Motorola no Brasil
Para falar sobre como uma das maiores empresas do setor eletrônico do mundo unificou seus pedidos B2B e D2C em um só canal, o B2B ready contou com o diálogo do Lucas Godoy, Diretor de Sucesso do Cliente da VTEX Brasil e do James Mattos, Diretor de Vendas Corporativas da Motorola Mobility.
O segredo deste caso foi desenhar as operações de ecommerce para atender a esses dois cenários de forma rápida e eficaz. Como explica James Mattos: “Sempre focamos no mercado consumidor e eu acho que o B2B acaba sendo uma consequência do amadurecimento da empresa. A ideia é: se você tem estrutura para fazer B2C, por que não vender também para empresas?”.
Desmistificando as dificuldades tributárias
Outro ponto alto do evento foi o bate papo sobre as dificuldades fiscais do Brasil e como otimizar esses processos nas operações B2B. Lideraram essa conversa Isaac Pessanha, Diretor de Vendas da Unidade de Negócios B2B da VTEX Brasil, e Tricia Braga, Tax Director Latin America na Avalara.
Veja um dos destaques do que abordou Tricia Braga: “É importante desmistificar esse cenário tributário do Brasil. Então antes da formatação do ecommerce, é extremamente recomendável que as empresas analisem de forma mais profunda qual regime tributário ela vai praticar, seja ele lucro real, lucro presumido ou simples nacional, é necessário se adequar à regra geral de tributação das empresas.”
Por dentro das capacidades B2B da Plataforma VTEX
Carlos Lima, Engenheiro de Soluções da VTEX Brasil, mostrou com exclusividade aos participantes do B2B ready algumas das principais funcionalidades da plataforma que podem transformar o negócio das empresas.
“A plataforma da VTEX permite, entre outras coisas, praticar preços especiais para diferentes segmentações e níveis. Também tem muita flexibilidade de edição visual, com funções de busca já embarcadas na solução, além de gestão de pedidos, ou seja, um OMS pronto para omnichannel.”
Carlos Lima, Engenheiro de Soluções da VTEX Brasil
Os impactos da digitalização da educação corporativa
Para finalizar o B2B ready, Ricardo Natale, Co-fundador e CEO do Experience Club e José Claudio Securato, CEO da Saint Paul & Lit, falaram sobre a influência da inteligência artificial no ecommerce B2B, a digitalização dos canais de venda, a liderança horizontal e o mindset para um mundo 100% digital e automatizado.
Como explicou José Claudio Securato: “Vivemos atualmente a onda da inteligência artificial e da digitalização. Essa lógica vai significar mais capacidade de ensinar e maior capacidade de aprender. E a grande potencialidade que nós temos hoje é a personalização, é sair do modelo industrial e individualizar as experiências. Além do modelo híbrido, que permite às pessoas aprenderem online ao vivo; online com conteúdos gravados e disponíveis; além do modelo presencial. Essas possibilidades são uma grande potencialidade para as empresas.”
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